O barco
Estávamos
em alto mar quando começou a chover forte e a formarem-se ondas enormes. Quando
estávamos nos preparando para fugir da tempestade, percebemos que não havia
escapatória. Ficamos apavorados ao olhar para o lado, pois vimos que estava se
formando um furacão. Havia tanta neblina que olhávamos ao redor e não víamos
quase nada. Apenas ouvíamos gritos e meu colega disse ao Capitão Moisés:
– Senhor, estou com medo! Estou quase
me borrando nas calças! O que vamos fazer?
Mas
Jonas, com muita coragem, disse:
– Olha, viemos até aqui, deixamos as nossas
famílias, os nossos filhos, homens! Busquem coragem nisso, pois mesmo aqui
nessa situação que apavora a todos, haveremos de voltar são e salvos para casa!
Mas
em seguida veio o furacão e destruiu o barco. Começamos a chorar, a gritar e os
homens foram sumindo um por um, no meio da tempestade. O mar os engolia, tirando
a esperança de voltarem para casa. Jonas, um homem muito corajoso, que não
temia o que poderia acontecer disse ao Capitão:
– Senhor, minhas esperanças acabaram.
Não tenho mais forças para aguentar o frio. Caso alguém sobreviva, quero que
diga à minha família que em nenhum momento deixei de pensar neles. – Então, o
Capitão disse:
– Vou lhe contar uma coisa: eu nem me
importo em viver, pois a vida me deu muitas rasteiras. Ela me tirou minha
esposa e hoje me sinto preparado para encontrá-la.
E
então, os dois desapareceram engolidos pelas ondas, restando apenas um homem
que ao se sentir salvo, olhou para o céu e disse:
– Graças Te dou, Pai, por ter me
livrado da morte! Quando mais precisei de Ti, o Senhor me socorreu.
Nenhum
corpo foi encontrado. Uma grande tristeza abateu-se sobre as famílias daqueles
que morreram e o que restou foi apenas choro, derramamento de lágrimas.
Esta
é uma história da vida. Você pode até não estar literalmente em alto mar, mas
as dificuldades vêm como ondas e furacões tentando lhe afundar. Procure
suportar, não desanime. Hoje você pode estar em alto mar, esperando solução e
ela não vai cair do céu. Se você não se erguer, não poderá melhorar!
Autora:
Ruthe Evellyn Alves Rodrigues - 7º ano J
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